Quando meu neto Pedro era pequeno, eu queria ser como ele, olhar o mundo com olhos de criança.
A cada momento assume um personagem diferente. Muda a voz, a postura, os gestos... e se torna um herói. Muda tudo de novo, e é outro herói. Ou um nenê. Ou volta a ser um menininho de três anos. E entra de tal forma no personagem que se recusa a responder se alguém o chama pelo nome errado.
Sabe ser todos os nomes, e nome nenhum.
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