lenha

"Eu amo você, mas não sei o que isso quer dizer."

deus lhe pague

"o amor mal feito depressa, fazer a barba e partir"

maldito costume

"ai, o amor é um capitoso vinho, 

que nos embriaga com um só pinguinho"

até pensei

"Toda a dor do mundo me ensinou essa modinha que de tolo até pensei que fosse minha."

umãpe xe raperana-2

Como a dúvida sobre onde morar (Brasil ou Suécia) não me abandona, dou voz a ela: 

blog-fênix

Querido blog, com que então você ressurgiu das cinzas! E eu que pensava havê-lo excluído um ano atrás... Estarei maluca, ou será que foi o Blogger que se recusou a executar a sentença? Afinal, há muito descobri que computadores têm vida própria, realizam coisas que escapam à nossa vontade ou conhecimento. Seja como for, de repente você me cutucou através de um amigo no facebook, e aqui estou eu de novo. E já que aceitei o desafio, melhor injetar logo sangue novo, antes que você agonize de vez. Talvez seja a oportunidade para realizar um sonho que anda me visitando: criar um registro dos encontros que fui e vou vivendo, seja com pessoas, músicas, filmes, livros, videos e o que mais vier. 

umãpe xe raperana

Banzo
(Itamar Assumpção)

Às margens do rio Sena
Me lembro do Amazonas
Da minha raça morena
Bordunas e pés de cana
Das procissões, das novenas
Das praias com suas dunas
Penha, Vila Madalena
Dos Paiakans, dos Jurunas
Lembro Xangô, Janaína
Tupã, Roraima, Itabuna
Dos brancos cá Caraíbas
Paris me lembra Criciúma
Porto Alegre, tri Curitiba
Gurias loiras, morenas
Me lembra rio Parnaíba
Pará, Paraná, Paranapanema
Aqui e lá há lacunas
Mas não há lá Iracemas
Me lembro que a cobra fuma
Na França ou Ipanema
Remember da minha tchurma
Piquet, Fittipaldi e Senna
São Paulo, usina de Furnas
Umãpe xe raperana*

* onde será o meu caminho? (tupi)